Conteúdo para o Sistema Brasileiro de TV Digital é a bola que está picando na área das mídias digitais. Existe grande interesse do governo para o desenvolvimento de conteúdo, especialmente para conteúdo interativo (para uma interatividade que ainda não existe, mas...)
No início de 2009, o grupo que desenvolve o Ginga (software que fica no conversor de TV) publicará um LiveCD (Sistema operacional que roda direto do CD, sem precisar ser instalado no PC) com o middleware. Assim, poderemos testar mais facilmente a linguagem da TV digital brasileira e avaliarmos suas possibilidades.
Os riscos de irmos para este caminho, assim como os riscos da própria TV digital brasileira, é que ela seja ultrapassada pela TV internet e que nunca decole, justamente pela necessidade de retorno por linha discada para ter interatividade.
Mas o governo aposta em serviços públicos pela TV, jogando as fichas na facilidade de interação proporcionada pelo controle remoto, supostamente mais fácil de usar que um teclado de PC.
Soma-se a isto o fato de que TV é uma mídia coletiva, e PC, uma mídia pessoal. O lugar de TV é na sala, do PC é no quarto.
Talvez até as duas mídias possam conviver, a TV ligada em banda larga assim como o PC, mas com uso social diferente. Se isto se confirmar, a aposta no desenvolvimento de conteúdo para TV digital pode ser a megasena midiática. Ou, no mínimo, um bom emprego na Globo.