quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

O prêmio Bad Design vai para...

Plataforma Lattes de currículos acadêmicos. Desenvolvido pelo Grupo Stela de Santa Catarina para o CNPq, o que deveria ser um simples front end para banco de dados via internet se transforma, inexplicavelmente, em 38 megabytes de tralhas instaladas no meu Windows. É nesses absurdos que vai se transformando a informática, hoje. Quem sabe um pouco de inteligência não resolveria?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Foolcasting

Mais essa, agora... podcasting! Que dizer, então, que colocar um arquivo de áudio na Web agora se chama podcasting... Uma coisa que a Web sempre permitiu, porque foi pensada para multimídia. E a gente tem que agüentar esses macmaníacos! :) Eles acham que o mundo gira em torno do Mac. É um micro legalzinho para mulheres, mas...

Isto sim, é cibernética...

Uma das maiores tolices da internet é chamar qualquer coisa remotamente relacionada com computadores de "Ciber"... Cibercultura, ciberjornalismo, cibersexo... Cibernética é a ciência da automação e controle, conforme definida por seu criador, Norbert Wiener. Envolve sensores, comunicação, processamento, envio de uma ação, geralmente de autocontrole. Quase nada na internet é cibernético.

Mas tem uma brincadeira legal onde o processo envolvido é cibernético. É descobrir câmeras de vigilância inadvertidamente ligadas à internet, e controlá-las! Olhar para a direita, para a esquerda... No Google, Procure por: inurl:"ViewerFrame?Mode=". Você receberá centenas de links para câmeras de vigilância de um sistema da Panasonic. Tem que garimpar muitas. Só umas poucas câmeras são acessíveis...

domingo, 9 de janeiro de 2005

Lingo mongos

Extremamente débeis os esquemas de suporte a línguas na quase totalidade dos programas, sejam open source, sejam caixa-preta. Não entendo porque os programadores não escolhem fazer como o Opera Browser ou o Total Commander. Estes softwares, inteligentemente, colocam todas as frases que devem ser traduzidas num arquivo texto que pode ser facilmente vertido para qualquer idioma e carregado nos programas na hora que eles rodam. Simples, fácil e rápido.

Em vez disso, em geral os programas codificam as frases diretamente no código-fonte (hard code) ou colocam em algum arquivo auxiliar em formato binário (resource) que precisa ser compilado, depois de traduzido. Mais uma área em que os programadores esquecem a regra do KISS: Keep It Simple, Stupid!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Seleção natural

Software livre tem sua própria ecologia. Os bons projetos arregimentarão uma legião de desenvolvedores e crescerão e se multiplicarão. Softwares sem sex appeal não terão desenvolvedores, serão semeados nas pedras e não crescerão.

Assim parece acontecer com os sistemas de gerenciamento de aulas e ensino a distância. Todos os sistemas brasileiros, desenvolvidos a partir de 1998, morrerão. Foram importantes na época, mas os tempos mudam e eles envelheceram. A partir de 2000, 2001, surgiram diversos sistemas open source que evoluiram muito depressa. Hoje, os ambiente de aprendizagem feitos por pouca gente, sem colaboração, parecem todos engessadores e limitados.

Só os sistemas com cooperação internacional sobreviverão. As universidades brasileiras, em vez de gastarem dinheiro com o TelEduc, Aulanet, AVA etc, deveriam colocar seus desenvolvedores em projetos como o Moodle, fazendo novos módulos, traduzindo, adaptando. Se cada universidade desenvolver um único módulo legal, teremos dezenas de módulos legais, em vez de cada uma tentar reinventar a roda quadrada.

Java goes to Hollyhood

A Sun libera alguns projeto Java como código aberto. Grande coisa. Quem precisa dessa porcaria que é Java? Vamos falar francamente: se Java plano já é uma lentidão dos infernos e dificílima de programar, imaginem Java em 3D! Esse americanos, sempre pensando em efeitos especial inúteis... Por essas é que eu gosto dos programadores europeus...