domingo, 17 de abril de 2005

Soluções à procura de problemas

Tenho que aprender Python para programar o Scribus, programa de editoração eletrônica para Linux que está ficando muito bom. Assim como o PageMaker, o Scribus tem uma linguagem script que permite a manipulação dos elementos gráficos e de praticamente qualquer aspecto do programa. Por exemplo, fiz um script que pede ao usuário que escolha um arquivo de texto, uma foto, e monta a matéria automaticamente na página de um jornal.

Mas Python não chega a ser muito boa. Tem algumas coisas legaizinhas, como abolir ";" e "$". É melhor do que absurdos como Java, mas fica longe da elegância da linguagem Rebol , por exemplo (a melhor linguagem para internet, no momento), ou Logo, ou Forth, ou até PostScript.

O pior é o sistema de indentação: para evitar o problema menor de programadores que esquecem de fechar rotinas, funções e estruturas com pares de "[ ]" ou "{ }" ou "( )", Python inventou um sistema de intentação supostamente à prova de programadores esquecidos. Só que as indentação não podem ser feitas misturando-se TAB com espaços. Ou você usa espaços, ou você usa TABs. Em vez de um separador visível, usa muitos invisíveis, o que acaba gerando mais problemas do que o esquecimento de um separador. É a típica solução para problema que não existia.

terça-feira, 12 de abril de 2005

Olha ali uma TV sem teclado!

Um dia será muito estranho você encontrar uma TV sem um teclado na frente...

Legal, Z

O músico Lehgau Z me passou um CD que ele gravou em estúdio digital doméstico. Duca. Tá rodando direto, aqui. Ele me respondeu:
"Oi! "Lehgau" que gostaste do som. Peço desculpas pelas demora em responder o e-mail. estava com problemas no Int. Explorer. Ps: Já que gostaste, faça propaganda do "Pintura Sônica" para os amigos. Ele está a venda nos seguintes endereços:
  • Azul Cobalto - café e vestimenta - Lima e Silva, 744 (quase ao lado do Olaria)
  • Led Cd's - Gal. Chaves (Andradas 1444), loja 09.
  • Paris - cinema e café - Av. Venâncio Aires, 210
Um abraço Lehgau Z.

quarta-feira, 6 de abril de 2005

Livro grátis: DTP Principles

Pode não haver almoço grátis, mas bons livros, você encontra. Um ótimo para artistas gráficos iniciantes é DTP Principles. Está em PDF zipado. São 20 páginas cheias de dicas que até mesmo editoradores experientes vão gostar.

Wink 4 Linux

Saiu o Wink para Linux. O programa gratuito é um construtor de tutoriais onde você vai tirando "fotos" da tela do micro e monta em uma seqüência com quadros explicativos de texto, movimentos de cursor e outros efeitos. O resultado final é um arquivo de "vídeo" Flash interativo supercompacto. Agora, há versões para Windows e Linux. Baixe em: Wink [Download] Exemplo de uso dele em: Novo documento em PageMaker

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

O prêmio Bad Design vai para...

Plataforma Lattes de currículos acadêmicos. Desenvolvido pelo Grupo Stela de Santa Catarina para o CNPq, o que deveria ser um simples front end para banco de dados via internet se transforma, inexplicavelmente, em 38 megabytes de tralhas instaladas no meu Windows. É nesses absurdos que vai se transformando a informática, hoje. Quem sabe um pouco de inteligência não resolveria?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Foolcasting

Mais essa, agora... podcasting! Que dizer, então, que colocar um arquivo de áudio na Web agora se chama podcasting... Uma coisa que a Web sempre permitiu, porque foi pensada para multimídia. E a gente tem que agüentar esses macmaníacos! :) Eles acham que o mundo gira em torno do Mac. É um micro legalzinho para mulheres, mas...

Isto sim, é cibernética...

Uma das maiores tolices da internet é chamar qualquer coisa remotamente relacionada com computadores de "Ciber"... Cibercultura, ciberjornalismo, cibersexo... Cibernética é a ciência da automação e controle, conforme definida por seu criador, Norbert Wiener. Envolve sensores, comunicação, processamento, envio de uma ação, geralmente de autocontrole. Quase nada na internet é cibernético.

Mas tem uma brincadeira legal onde o processo envolvido é cibernético. É descobrir câmeras de vigilância inadvertidamente ligadas à internet, e controlá-las! Olhar para a direita, para a esquerda... No Google, Procure por: inurl:"ViewerFrame?Mode=". Você receberá centenas de links para câmeras de vigilância de um sistema da Panasonic. Tem que garimpar muitas. Só umas poucas câmeras são acessíveis...

domingo, 9 de janeiro de 2005

Lingo mongos

Extremamente débeis os esquemas de suporte a línguas na quase totalidade dos programas, sejam open source, sejam caixa-preta. Não entendo porque os programadores não escolhem fazer como o Opera Browser ou o Total Commander. Estes softwares, inteligentemente, colocam todas as frases que devem ser traduzidas num arquivo texto que pode ser facilmente vertido para qualquer idioma e carregado nos programas na hora que eles rodam. Simples, fácil e rápido.

Em vez disso, em geral os programas codificam as frases diretamente no código-fonte (hard code) ou colocam em algum arquivo auxiliar em formato binário (resource) que precisa ser compilado, depois de traduzido. Mais uma área em que os programadores esquecem a regra do KISS: Keep It Simple, Stupid!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Seleção natural

Software livre tem sua própria ecologia. Os bons projetos arregimentarão uma legião de desenvolvedores e crescerão e se multiplicarão. Softwares sem sex appeal não terão desenvolvedores, serão semeados nas pedras e não crescerão.

Assim parece acontecer com os sistemas de gerenciamento de aulas e ensino a distância. Todos os sistemas brasileiros, desenvolvidos a partir de 1998, morrerão. Foram importantes na época, mas os tempos mudam e eles envelheceram. A partir de 2000, 2001, surgiram diversos sistemas open source que evoluiram muito depressa. Hoje, os ambiente de aprendizagem feitos por pouca gente, sem colaboração, parecem todos engessadores e limitados.

Só os sistemas com cooperação internacional sobreviverão. As universidades brasileiras, em vez de gastarem dinheiro com o TelEduc, Aulanet, AVA etc, deveriam colocar seus desenvolvedores em projetos como o Moodle, fazendo novos módulos, traduzindo, adaptando. Se cada universidade desenvolver um único módulo legal, teremos dezenas de módulos legais, em vez de cada uma tentar reinventar a roda quadrada.

Java goes to Hollyhood

A Sun libera alguns projeto Java como código aberto. Grande coisa. Quem precisa dessa porcaria que é Java? Vamos falar francamente: se Java plano já é uma lentidão dos infernos e dificílima de programar, imaginem Java em 3D! Esse americanos, sempre pensando em efeitos especial inúteis... Por essas é que eu gosto dos programadores europeus...